A raiva no casamento é um sentimento mais comum do que se imagina. Mesmo entre casais que se amam, situações de frustração, mal-entendidos e acúmulo de expectativas não atendidas podem levar a explosões emocionais. Para o Pai de Santo Roberson Dariel, do Instituto Unieb, esse sentimento, quando ignorado, consegue corroer laços afetivos.
“A raiva que não é escutada logo se transforma em silêncio, e esse silêncio, com o tempo, vira afastamento”, afirma Roberson. Ele relata que muitas mulheres procuram orientação espiritual não somente para resolver conflitos externos, mas também para entender as emoções internas que dificultam a convivência no lar.
Estou com raiva do meu marido
Sentir raiva do próprio parceiro não é, por si só, sinal de que o relacionamento está chegando ao fim. Segundo relatos coletados nas Consultas realizadas por Roberson Dariel, essa emoção geralmente surge quando há desequilíbrio entre o que se espera e o que se recebe do outro.
O Pai de Santo acredita que reconhecer a raiva e falar sobre ela é um passo importante para evitar o desgaste emocional. “O problema não é sentir raiva, mas deixá-la guardada como se fosse segredo. A energia dela precisa ser compreendida, não reprimida”, pontua. Em muitos casos, o simples ato de nomear a raiva pode abrir espaço para a conversa.
Entendendo a raiva no relacionamento
A raiva pode ser uma resposta legítima a comportamentos repetitivos que ferem ou frustram. Esquecimentos frequentes, falta de apoio emocional ou até atitudes controladoras do parceiro costumam desencadear essa reação. O Pai de Santo Roberson Dariel reforça que a raiva também pode ser um pedido não verbal por atenção.
“Quando uma mulher diz que está com raiva, muitas vezes ela está dizendo que precisa ser ouvida”, analisa Roberson. Ele alerta que ignorar esses sinais ou minimizar os sentimentos do outro pode piorar o clima emocional do casal. Segundo ele, a raiva é um termômetro que mostra onde o cuidado está falhando.
Por que sentimos raiva de quem amamos?
O fato de amar alguém não impede que surjam momentos de frustração. Para Roberson Dariel, esse tipo de raiva costuma estar associado à sensação de vulnerabilidade. “Quanto mais esperamos de alguém, mais chances temos de nos frustrar. E onde existe amor, também existe sensibilidade”, diz o espiritualista.
Muitos casais relatam nas Consultas do Instituto Unieb que sentem raiva exatamente por se importarem. É um paradoxo comum: amar profundamente e, ao mesmo tempo, sentir-se magoado. Segundo Roberson, aprender a lidar com essa contradição é essencial para manter a estabilidade do relacionamento.
Raiva vs. Ódio: Qual a diferença?
Embora pareçam sentimentos semelhantes, raiva e ódio possuem naturezas diferentes. A raiva costuma ser passageira, ligada a eventos específicos, enquanto o ódio é mais profundo e prolongado. Para Roberson Dariel, a raiva pode indicar desejo de resolução, enquanto o ódio aponta para uma ruptura.
“O ódio surge quando a dor foi ignorada por tanto tempo que virou amargura”, explica Roberson. Em relacionamentos conjugais, compreender essa distinção pode evitar decisões impulsivas. Identificar a emoção correta é o primeiro passo para encontrar a solução mais adequada.
Impactos da raiva não resolvida
Raiva acumulada e não expressa pode gerar sérias consequências, tanto emocionais quanto físicas. No casamento, ela tende a se manifestar por meio de distanciamento afetivo, brigas frequentes ou até problemas de saúde. O Pai de Santo Roberson Dariel afirma que muitas pessoas chegam ao Instituto Unieb relatando sintomas que, segundo ele, têm origem em mágoas antigas.
“O corpo grita quando o coração guarda o que não consegue mais suportar”, afirma. Ele reforça que, em muitos casos, não é o fim do amor que está em jogo, mas sim o excesso de sentimentos mal resolvidos. Trabalhar o perdão e o autoconhecimento é, segundo ele, parte do caminho para restabelecer o equilíbrio no casamento. Para falar com o especialista, segue o contato: Pai de santo 11 96982-1121.